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1.
Cad. saúde pública ; 30(8): 1654-1666, 08/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-721503

ABSTRACT

Desfechos perinatais/infantis constituem as principais causas de morbi-mortalidade infantil em países em desenvolvimento como o Brasil. Dentre os fatores de risco, está a presença de transtornos mentais maternos. Foi realizado um estudo longitudinal retrospectivo baseado no seguimento passivo por meio do método de linkage probabilístico para verificar a prevalência de desfechos perinatais/infantis em pacientes internadas em um hospital psiquiátrico público do Rio de Janeiro, Brasil, que tiveram partos durante o período de 1999 a 2009. As prevalências encontradas foram: baixo peso ao nascer (27,6%), prematuridade (17,4%), malformações (2,5%), óbitos fetais (4,8%) e neonatais (3,7%), sendo fatores associados o cuidado pré-natal insatisfatório, a presença de esquizofrenia e a baixa renda familiar. Os resultados reforçam que a prevalência de desfechos perinatais/infantis é elevada em mães com transtornos mentais maiores, sendo fundamental o rastreamento de sintomas psiquiátricos e o acompanhamento especializado por profissionais da saúde mental durante a assistência pré e pós-parto.


Adverse perinatal and infant outcomes are the leading causes of infant morbidity and mortality in developing countries like Brazil. Among the risk factors are maternal mental disorders. A retrospective longitudinal study was conducted based on passive follow-up using probabilistic record linkage to estimate the prevalence of adverse perinatal and infant outcomes in children of women admitted to a public psychiatric hospital in Rio de Janeiro, Brazil, and who gave birth from 1999 to 2009. Prevalence rates were: low birth weight (27.6%), prematurity (17.4%), malformations (2.5%), stillbirths (4.8%), and neonatal deaths (3.7%). Associated factors were deficient prenatal care, schizophrenia, and low income. The results corroborate the high prevalence of adverse perinatal and infant outcomes in mothers with major mental disorders, and that screening of psychiatric symptoms and specialized care by mental health professionals are essential throughout prenatal and postpartum care.


Los resultados perinatales/nacimientos infantiles son las principales causas de morbilidad y mortalidad en los países en desarrollo como Brasil. Entre los factores de riesgo está la presencia de trastornos mentales maternos. Se realizó un estudio longitudinal retrospectivo con seguimiento pasivo, por método de muestreo probabilístico, para estimar la prevalencia de resultados perinatales/nacimientos infantiles en pacientes ingresados en un hospital psiquiátrico público en Río de Janeiro, Brasil, donde se habían producido nacimientos durante el período de 1999 a 2009. Las tasas de prevalencia fueron: peso bajo al nacer (27,6%), prematuridad (17,4%), malformaciones (2,5%), muertes fetales (4,8%) y muertes neonatales (3,7%), los factores asociados son la atención prenatal deficiente, la presencia de esquizofrenia y bajos ingresos. Los resultados apoyan la prevalencia de efectos adversos en los resultados perinatales/nacimientos infantiles y es elevada en madres con trastornos mentales graves, siendo fundamental detección de síntomas psiquiátricos y asistencia especializada por profesionales de la salud mental durante la asistencia pre- y post-parto.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Congenital Abnormalities/epidemiology , Infant, Low Birth Weight , Infant, Premature , Mental Disorders/complications , Perinatal Death , Pregnancy Complications/psychology , Pregnancy Outcome/epidemiology , Brazil/epidemiology , Hospitals, Psychiatric , Longitudinal Studies , Medical Record Linkage , Retrospective Studies , Socioeconomic Factors
2.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 20(4): 482-491, 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-684110

ABSTRACT

O objetivo do presente artigo foi realizar uma análise epidemiológica das internações psiquiátricas do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Rio de Janeiro. Os dados das internações por transtornos mentais e comportamentais foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS) no período de 1999 a 2010. A grande maioria dos pacientes era do sexo masculino na faixa etária de 30 a 49 anos e os diagnósticos mais frequentes foram: esquizofrenia, transtornos devido ao uso de álcool e transtornos do humor. Foi observado que o número de internações por transtornos mentais apresentou queda de 70% ao longo do período estudado. As internações por transtornos mentais corresponderam a cerca de 10% do total de hospitalizações ocorridas no estado do Rio de Janeiro, representando o segundo maior gasto com internações e perdendo apenas para as doenças do aparelho circulatório. Dessa forma, o presente artigo reforça que a utilização dos SIS em pesquisas na área da saúde mental pode ser útil não só para prover dados secundários de transtornos mentais, como também para avaliar a efetividade das políticas públicas implementadas e planejar novas ações de saúde.


The aim of this study was to carry out an epidemiological analysis of the psychiatric hospitalizations in the Unified Health System (SUS) in Rio de Janeiro State. Data of hospitalization for mental and behavioral disorders were collected from the Hospital Information System (SIH-SUS) between 1999 and 2010. The majority of the patients was male, from 30 to 49 years old and the most frequent diagnosis were schizophrenia, alcohol use and mood disorders. We observed the number of hospitalizations for mental disorders decreased 70% in the studied period. The hospitalizations for mental disorders accounted for about 10% of all hospitalizations in the state of Rio de Janeiro, representing the second highest expending, after cardiovascular diseases. Therefore, this article reinforces that the SIH-SUS may be useful in mental health research area not only for providing secondary data of mental disorders, but also to evaluate the effectiveness of public policies implemented, as well to plan new health actions.

3.
J. bras. psiquiatr ; 61(4): 214-220, 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-660576

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a associação entre depressão durante a gestação e os efeitos no recém-nascido (baixo peso ao nascer e prematuridade). MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte, com 100 gestantes atendidas entre março e setembro de 2011 em uma unidade de atenção básica de saúde de Nova Iguaçu. As gestantes responderam sobre características sociodemográficas, condições médicas/obstétricas, eventos estressantes e apoio social. A depressão foi avaliada por meio do Composite International Diagnostic Interview (CIDI). Após o período do pós-parto, as mães responderam às questões sobre baixo peso e prematuridade ao nascer. RESULTADOS: A prevalência da depressão na gravidez foi de 18% (IC95%: 12,2-23,8). Fatores associados com desfecho neonatal foram depressão gestacional (OR: 6,60 IC: 1,51-28,91) e uso de álcool (OR: 8,75 IC: 1,10-69,71). CONCLUSÃO: As implicações do presente estudo para a prática enfatizam a necessidade de triagem para depressão durante a gestação.


OBJECTIVE: Describe the association between depression during pregnancy and effects on the newborn (low birth weight and prematurity). METHODS: We conducted a cohort study of 100 pregnant women enrolled between March and September 2011 in a public primary health service in Nova Iguaçu. Participants were interviewed about their sociodemographic characteristics, medical/obstetric conditions, stressful life events and social support. Depression was assessed using the Composite International Diagnostic Interview (CIDI). After the post-partum mothers were interviewed about low birth weight and preterm birth. RESULTS: The prevalence of depression during pregnancy was 18% (95% CI: 12.2 to 23.8). Factors associated with neonatal outcome were gestational depression (OR: 6,60 CI: 1,51-28,91) and alcohol (OR: 8,75 CI: 1,10-69,71). CONCLUSION: The implications of this study to the practice emphasize the need for screening for depression during pregnancy.

4.
Cad. saúde pública ; 27(12): 2287-2298, dez. 2011. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610711

ABSTRACT

O risco de ter malformações parece ser maior em bebês de mães com transtornos mentais em comparação com bebês de mães sem histórico de transtornos psiquiátricos. O objetivo deste artigo foi realizar uma metanálise dos estudos sobre a associação entre transtornos mentais maternos e malformações congênitas. A revisão consistiu na busca de artigos nas bases MEDLINE, ISIWEB, Scopus, LILACS e SciELO, utilizando-se os descritores: "mental disorders" OR "mental health" OR "psychotic disorders" OR "schizophrenia" AND "congenital abnormalities" OR "birth defects". Foram localizados 108 estudos, sendo selecionados cinco artigos de acordo com os critérios estabelecidos. Estes artigos foram incluídos na metanálise, envolvendo um total de 4.194 crianças de mães com transtornos mentais e 249.548 crianças de mães sem tais transtornos. A medida combinada revelou associação significativa entre exposição a transtornos mentais maternos e risco de malformações (RR = 2,06, IC95 por cento: 1,46-2,67). O presente estudo evidencia a relação entre saúde mental materna durante a gravidez e suas repercussões na saúde do bebê.


The risk of congenital malformations appears to be higher in infants of mothers with mental disorders as compared to those of mothers with no history of psychiatric illness. This article presents a meta-analysis of studies on the association between maternal mental illness and congenital malformations. The review consisted of an article search in the MEDLINE, ISIWEB, Scopus, and SciELO databases, using the following key words: "mental disorders" OR "mental health" OR "psychotic disorders" OR "schizophrenia" AND "congenital abnormalities" OR "birth defects". A total of 108 studies were identified, and five articles were selected according to the established criteria. These articles were included in a meta-analysis, involving a total of 4,194 children of mothers with mental illness and 249,548 children of mothers with no such disorders. Pooled relative risk showed a significant association between exposure to mental illness in mothers and risk of malformations in newborns (RR = 2.06, 95 percentCI: 1.46-2.67). The study highlights the relationship between maternal mental health during pregnancy and its effects on the infant's health.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Congenital Abnormalities/etiology , Pregnancy Complications/psychology , Schizophrenia/complications , Maternal and Child Health , Maternal Welfare , Risk Factors
5.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 19(1): 2-10, jan.-mar. 2011.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-593693

ABSTRACT

Embora o diagnóstico pré-natal de malformações congênitas possa servir de auxílio no preparo emocional dos pais antes do enfrentamento do nascimento de um filho malformado, estudos recentes têm revelado uma associação significativa com o aumento do sofrimento psíquico materno. O objetivo do presente artigo foi realizar uma revisão sistemática a respeito dos estudos epidemiológicos sobre a associação entre malformações congênitas do bebê e transtornos mentais maternos. A revisão consistiu na busca de artigos publicados nas bases de dados PubMed/MEDLINE, ISIWEB, Scopus, LILACS, SciELO e PePSIC, utilizando-se os descritores: ?mental disorders? OR ?depression? OR ?mood disorders? OR ?mental health? AND ?congenital abnormalities?. Foram localizados 108 estudos, no entanto após a leitura dos resumos foram selecionados seis artigos. Os riscos de transtornos mentais menores, em especial ansiedade e depressão, foram maiores em mães de bebês com diagnóstico de malformações do que em mães de bebês saudáveis. A presente revisão evidencia a relação existente entre malformações congênitas do bebê e seus impactos na saúde mental materna durante o período gravídico-puerperal, o que torna o tema de fundamental consideração para o campo da saúde materno-infantil.


While prenatal diagnosis of congenital malformations can help parents emotionally prepare before dealing with the birth of a child with a congenital anomaly, recent studies have revealed a significant association with an increase in maternal psychological distress. The objective of the present article was to conduct a systematic review with respect to epidemiological studies of association between infant?s congenital malformations and maternal mental disorders. The review covered articles published in PubMed/MEDLINE, ISIWEB, Scopus, LILACS, SciELO and PePSIC databases, using the keywords ?mental disorders? OR ?depression? OR ?mood disorders? OR ?mental health? AND ?congenital abnormalities?. One hundred and eight studies were located, but after reading the abstracts only six articles were selected. The risks of minor mental disorders, especially anxiety and depression were higher in mothers of babies diagnosed with malformations than in mothers of healthy babies. The present review highlights the relationship between congenital malformations of the baby and its effects on maternal mental health during pregnancy and postpartum, which makes the subject of critical consideration for the of maternal and child health.

6.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 37(5): 216-222, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560841

ABSTRACT

CONTEXTO: A depressão é um transtorno psiquiátrico comum entre as adolescentes grávidas e está associada a diversos fatores de risco. OBJETIVOS: Estimar a prevalência da depressão em adolescentes grávidas e identificar os principais fatores de risco. MÉTODOS: Dados seccionais foram coletados de 120 gestantes adolescentes atendidas em uma unidade básica de saúde do Rio de Janeiro. Os instrumentos utilizados foram o Composite International Diagnostic Interview (CIDI), para diagnosticar a depressão; a escala Stressful Life Events, para avaliar a presença de eventos estressantes; o Abuse Assessment Screen (AAS), para o rastreamento de violência contra a mulher durante a gestação. RESULTADOS: A prevalência de depressão gestacional foi de 14,2 por cento (IC: 8,7-21,9), sendo os principais fatores associados: história anterior de depressão, sangramento anômalo e hospitalização na atual gravidez, história de acidente, incêndio ou catástrofe e maus-tratos durante a vida. CONCLUSÕES: Os resultados reforçam que a investigação dos fatores de risco, o diagnóstico e o tratamento da depressão devem ser parte integrante do atendimento pré-natal a adolescentes grávidas.


BACKGROUND: Depression is a common psychiatric disorder among pregnant adolescents and it is associated with several risk factors. OBJECTIVES: This study aimed to assess the prevalence and associated factors of depression in pregnant adolescents. METHODS: Sectional data were collected among 120 pregnant adolescents attending in a basic health unit in Rio de Janeiro. The following research instruments were used: the Composite International Diagnostic Interview (CIDI) to diagnose depression, the Stressful Life Events to assess stressful life events, the Abuse Assessment Screen (AAS) to screening violence against woman during pregnancy. RESULTS: The prevalence of gestational depression was 14.2 percent (CI 95 percent 8.7-21.9) and associated factors were: history of depression before pregnancy, bleeding and hospitalization during pregnancy, history of accidents and catastrophes, and emotional or physical abuse during their life. DISCUSSION: These results suggest that screening of risk factors, diagnosis and treatment of depression should be provided in the antenatal care of pregnant adolescents.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Life Change Events , Health Centers , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Depression/epidemiology , Stress Disorders, Traumatic , Violence Against Women
7.
Cad. saúde pública ; 25(12): 2725-2736, dez. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538408

ABSTRACT

Depression is the most prevalent psychiatric disorder during pregnancy and is associated with psychosocial and clinical obstetric factors. Despite being an important public health issue, there are few studies about this issue in Brazil. A cross-sectional study was carried out, involving 331 pregnant women attending a public primary health service over a one-year period in Rio de Janeiro city, Brazil. Participants were interviewed about their socio-demographic status, obstetric/medical conditions, life events and violence during pregnancy. Depression was assessed using the Composite International Development Interview. The prevalence of depression during pregnancy was 14.2 percent (95 percentCI: 10.7-18.5) and associated factors included: previous history of depression and any psychiatric treatment, unplanned pregnancy, serious physical illness and casual jobs. These data emphasize the need for screening for depression and its risk factors during pregnancy in settings where care is available. Psychosocial interventions and social policies need to be devised for this population.


A depressão é o transtorno mental de maior prevalência durante a gravidez e está associada a fatores psicossociais e clínicos/obstétricos. Apesar de ser uma importante questão de Saúde Pública, há poucos estudos sobre o tema no Brasil. Trata-se de um estudo seccional com 331 gestantes atendidas durante o período de um ano na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. As participantes foram entrevistadas sobre características sócio-demográficas, condições médicas/obstétricas, eventos estressantes e violência durante a gravidez. A depressão foi avaliada através do Composite International Diagnostic Interview (CIDI). A prevalência da depressão na gravidez foi 14,2 por cento (IC95 por cento: 10,7-18,5), sendo os fatores associados: história anterior de depressão e de tratamento psiquiátrico, gravidez não-planejada, problema físico grave e trabalho informal. Os resultados reforçam a necessidade de rastreamento da depressão e dos fatores de risco durante o cuidado pré-natal. Além disso, intervenções psicossociais e políticas sociais necessitam ser implementadas nesta população.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Depression/epidemiology , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Prenatal Care , Pregnancy Complications/epidemiology , Women's Health , Brazil/epidemiology , Depression/psychology , Epidemiologic Methods , Health Status Indicators , Maternal Welfare , Mothers/psychology , Pregnancy Complications/psychology , Socioeconomic Factors , Young Adult
8.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 35(4): 144-153, 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492370

ABSTRACT

CONTEXTO: Depressão é um transtorno mental comum durante a gravidez, associado com diversos fatores de risco. Estudos revelaram relação entre depressão gestacional e efeitos deletérios no desenvolvimento do bebê. OBJETIVOS: Revisar a prevalência e os fatores de risco para a depressão durante a gravidez. MÉTODOS: A revisão bibliográfica considerou o período de 1997 a 2007 (Medline, Lilacs e Scielo), usando os descritores: "depression during pregnancy" OU "gestational depression" OU "antenatal depression" E "prevalence" E "risk factors". RESULTADOS: A prevalência de depressão durante a gravidez nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, foi mais alta que nos países desenvolvidos, respectivamente, 20 por cento e 15 por cento. Apesar de ser uma importante questão de saúde pública, há poucos estudos sobre o tema no Brasil. Os principais fatores de risco foram: história anterior de depressão, dificuldades financeiras, baixa escolaridade, desemprego, ausência de suporte social, dependência de substâncias e violência doméstica. CONCLUSÕES: As implicações da nossa revisão para a prática clínica consistem em enfatizar a necessidade de avaliação da depressão e a investigação de vários fatores de risco como parte do cuidado pré-natal por parte de obstetras e outros profissionais da saúde. Além disso, intervenções psicossociais e políticas sociais necessitam ser implementadas nessa população.


BACKGROUND: Depression is a common mental disorder during pregnancy and is associated with several risk factors. Studies have reported an association between gestational depression and deleterious effects to the development of the infant. OBJECTIVES: To review the prevalence and risk factors for depression during pregnancy. METHODS: The keywords: "depression during pregnancy" OR "gestational depression" OR "antenatal depression" AND "prevalence" AND "risk factors" were used to search for articles published between 1997 and 2007 in the Medline, Lilacs and Scielo databases. RESULTS: The prevalence of depression during pregnancy in developing countries, including Brazil, was higher than in developed countries, respectively 20 percent and 15 percent. Despite being an important public health issue, there are few studies about this subject in Brazil. The main risk factors were: previous history of depression, financial difficulties, low level of education, unemployment, poor social support, substance dependence and domestic violence. DISCUSSION: We emphasize the importance of the screening for depression in the context of antenatal care. Obstetricians and other related health care providers must be aware of the various risks factors for depression during pregnancy. In addition, psychosocial interventions and social policies need to be implemented in this population.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Depression/epidemiology , Risk Factors
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